terça-feira, 31 de agosto de 2010

SUGESTÃO DE LIVRO

O romance O VENDEDOR DE SONHOS E A REVOLUÇÃO DOS ANÔNIMOS mostra como a trajetória de cada ser humano é admiravelmente complexa, escrita com lágrimas e júbilo, tranquilidade e ansiedade, sanidade e loucura.
O "Vendedor de Sonhos" ou "Mestre" é um profeta da filosofia que nos ensina que a existência é cíclica. Não há aplausos que durem para sempre nem vaias que sejam eternas.
Todos experimentam a brisa do êxito e a trama da derrota, o sabor da infidelidade e o paladar da traição, a textura do alívio e a contingência da dor.
Sofrer é privilégio dos vivos e sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante do espelho da sua alma para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los para plantar as mais belas sementes no terreno de sua inteligência. O maior sonho a ser vendido nessa sociedade consumista é o sonho de uma mente livre.
Os sonhos inspiram a emoção libertam a imaginação. Quem sonha reescreve e reinventa sua história.
Ninguém muda ninguém. Só as próprias pessoas têm o poder de se mudar.
Sorrir de nossas idiotices é um santo remédio contra o mau humor. Pensamentos sem alegria são como uma existência sem flores.
O autor nos diz que devemos fazer um inventário das experiências mais frustrantes e das mais jubilosas de nossa vida e distribuí-las em vida, a quem amamos. Nenhuma dor deveria ser recuperada sem gerar um aprendizado. Caso contrário, sofrer é uma inutilidade. Não é defensável que a dor em si mesma contribua para enriquecer a personalidade humana. A não ser que façamos certas conexões, a dor piora o ser humano, o medo o traumatiza, a culpa o asfixia.
Ótima dica de livro!!!
Bjos
Lu Fernandes

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

MAKE UP VERDE COM PRETO



Maquiagem verde com preto

Utilizei a palete da Avon, a sombra verde mais escura do quarteto com pincel molhado e no côncavo um preto da Mary Kay fosco. Usei a nova palete de batons da linha Intense do Boticário, o rosa mais clarinho e o iluminador também da Mary Kay. Basicamente foi isso fora a pele com base Mary e etc...como todas nós já sabemos.

Bjos

Lu Fernandes

sábado, 21 de agosto de 2010

Esmaltes da semana





Coloquei todos os esmaltes utilizados nas úlltimas semanas. Estou meio sem tempo para atualizar o blog, mas a medida que for surgindo um tempinho eu faço algumas postagens. Começando da primeira foto: verde da Realce, roxo da Impala, rosa da Impala e Noite de gala também da Impala. Acho que é isso mesmo. Quando vou fazer a minha unha fico perdida no meio de tantas cores e nomes e marcas, nossa, como não confundir. Não faço ideia da quantidade de esmaltes que tenho, perdoe-me meninas.

Bjus Lu Fernandes

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Amigo de si mesmo
Em seu recém-lançado livro Quem Pensas tu Que eu Sou?, o psicanalista Abrão Slavutsky reflete sobre a necessidade de conquistar o reconhecimento alheio para que possamos desenvolver nossa autoestima. Mas como sermos percebidos generosamente pelo olhar dos outros? Os ensaios que compõem o livro percorrem vários caminhos para encontrar essa resposta, em capítulos com títulos instigantes como “Se o cigarro de Garcia Marquez falasse”, “Somos todos estranhos” ou “A crueldade é humana”. Mas já no prólogo o autor oferece a primeira pílula de sabedoria. Ele reproduz uma questão levantada e respondida pelo filósofo Sêneca: “Perguntas-me qual foi meu maior progresso? Comecei a ser amigo de mim mesmo”.

* * *
Como sempre, nosso bem-estar emocional é alcançado com soluções simples, mas poucos levam isso em conta, já que a simplicidade nunca teve muito cartaz entre os que apreciam uma complicaçãozinha. Acreditando que a vida é mais rica no conflito, acabam dispensando esse pó de pirilimpimpim.
Para ser amigo de si mesmo é preciso estar atento a algumas condições do espírito. A primeira aliada da camaradagem é a humildade. Jamais seremos amigos de nós mesmos se continuarmos a interpretar o papel de Hércules ou de qualquer super-herói invencível. Encare-se no espelho e pergunte: quem eu penso que sou? E chore, porque você é fraco, erra, se engana, explode, faz bobagem. E aí enxugue as lágrimas e perdoe-se, que é o que bons amigos fazem: perdoam.

Ser amigo de si mesmo passa também pelo bom humor. Como ainda há quem não entenda que sem humor não existe chance de sobrevivência? Já martelei muito nesse assunto, então vou usar as palavras de Abrão Slavutsky: “Para atingir a verdade, é preciso superar a seriedade da certeza”. É uma frase genial. O bem-humorado respeita as certezas, mas as transcende. Só assim o sujeito passa a se divertir com o imponderável da vida e a tolerar suas dificuldades.

Amigar-se consigo também passa pelo que muitos chamam de egoísmo, mas será? Se você faz algo de bom para si próprio estará automaticamente fazendo mal para os outros? Ora. Faça o bem para si e acredite: ninguém vai se chatear com isso. Negue-se a participar de coisas em que não acredita ou que simplesmente o aborrecem. Presenteie-se com boa música, bons livros e boas conversas. Não troque sua paz por encenação. Não faça nada que o desagrade só para agradar aos outros. Mas seja gentil e educado, isso reforça laços, está incluído no projeto “ser amigo de si mesmo”.

Por fim, pare de pensar. É o melhor conselho que um amigo pode dar a outro: pare de fazer fantasias, sentir-se perseguido, neurotizar relações, comprar briga por besteira, maximizar pequenas chatices, estender discussões, buscar no passado as justificativas para ser do jeito que é, fazendo a linha “sou rebelde porque o mundo quis assim”. Sem essa. O mundo nem estava prestando atenção em você, acorde. Salve-se dos seus traumas de infância.

Quem não consegue sozinho, deve acudir-se com um terapeuta. Só não pode esquecer: sem amizade por si próprio, nunca haverá progresso possível, como bem escreveu Sêneca cerca de 2 mil anos atrás. Permanecerá enredado em suas próprias angústias e sendo nada menos que seu pior inimigo.


Martha Medeiros

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Sobre ser mulher
“Não sou certinha, não sou calma, não penso uma coisa só, o sangue me corre quente, sou da briga e quero brigar, dou risada alto, falo baixo, tenho explosões de alegria e fico muito, muito triste.”
Sobre viver intensamente
“Deixei de ser uma pessoa assustada e defendida, para aprender que não se morre de intensidade. Morre-se, ao contrário, pelo embrutecimento. Deve ser por isso que hoje a medida das coisas muitas vezes me escapa. Quando a gente perde a delicadeza de se deixar mobilizar pelo entorno e recupera isso depois, o valor dos sentimentos se eleva. E pega-se gosto na brincadeira – já que não mata, quero despencar em vertigem de dor até o fundo do poço, e quero subir gargalhando até o infinito supremo, e quero me largar nesse amor feito uma canoa no mar, e quero e quero e quero mais. [...] Quando o mundo fica bobo, não é nada mal se entregar assim. Sensações podem ser prazerosas ou ruins e fazem a gente palpitar, mas elas vêm de fora, e por isso os sentimentos a meu ver lhes são superiores, brotam por dentro, e não há um igual a outro.”

“Neste mundo não há saída: há os que assistem, entediados, ao tempo passar da janela, e há os afoitos, que agarram a vida pelo colarinho. Carimbada de hematomas, reconheço, sou do segundo time.”
Sobre sexo
“A gente gasta um tempo danado seduzindo os outros. É uma espécie de vício que se aprende quando criança e que vamos sofisticando ao longo da vida. Verdade que nem sempre resulta em sexo, e muitas vezes nem é por ele que seduzimos, mas para sermos apreciados no ser que quer que seja.”

“Não considero sexo fundamental. Sexo é apenas delicioso.”
Sobre a paz (paradoxal) que vem da paixão
“Só sei viver um amor se antes passar pela cegueira da paixão. Não entregaria minha vida a outro de caso pensado, sou defendida e controladora demais. [...] Ou seja, pelo intelecto a coisa não vai. Só mesmo a paixão, que é do reino da loucura, me põe entregue e besta, com as patas arriadas no chão. E eis a contradição outra vez: nada me descansa mais que um amor insensato – quanta paz e conforto há naquele punhado de instantes em que se vislumbra o paraíso!”
Se te casas, arrependes-te;
se não te casa, arrependes-te também;
cases-te ou não te cases, arrependes-te sempre.
Ri-te das loucuras do mundo e irás arrepender-te;
chora sobre elas, e arrependes-te também;
ri-te das loucuras do mundo ou chora sobre elas,
e de ambas as coisas te arrependes;
quer te rias das loucuras do mundo,
quer chores sobre elas irás sempre arrepender-te.
Acredita numa mulher, e irás arrepender-te,
não acredites nela e arrependes-te também;
acredites ou não numa mulher, arrependes-te de ambas as coisas.
Enforca-te, e arrependes-te;
não te enforques, e na mesma te arrependes.
É esta, meus senhores, a quintessência de toda a sabedoria da vida.
–Søren Kierkegaard



A idéia do arrependimento supõe uma negação de algo no passado, um desejo por outro caminho, um impulso de ter ido a outro lugar, feito outra coisa, agido de forma diferente. A negação do passado é uma negação do presente. Pensar “Queria ter feito diferente” é o mesmo que dizer “Quero ser outro”. Ora, como o corpo sente isso? Sensação parecida com olhar no espelho e desejar não ter essa barriga proeminente, esses traços a mais, essa curvatura em desvio.


Amar o necessário é dizer para tudo e todos: “Não poderia ter sido diferente!”. Tal afirmação da perfeição de todas as coisas é a redenção suprema de nossos erros. Suprema pois transcendental: o erro não precisa ser alterado ou reinterpretado para deixar de ser erro, basta que olhemos bem para ele até que sua perfeição nos encha os olhos.
“Ah, contamos os anos e fazemos cortes aqui e ali e paramos e começamos e hesitamos entre essas opções. Mas quão inteiriço é tudo que nos sucede, e como tem parentesco uma coisa com outra, gerou a si mesma e cresce e é criada para se tornar ela mesma; e temos, no fundo, apenas que estar aí, mas simplesmente, mas insistentemente, tal como a Terra está aí, dizendo sim às estações, clara e escura e totalmente no espaço, não desejando repousar senão na rede de influências e forças onde as estrelas se sentem seguras.”
–Rainer Maria Rilke (19 de outubro de 1907, carta para Clara Rilke)

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Livro: A CABANA

Essa semana terminei de ler A CABANA,de William P.Young. O que dizer deste livro???!!! Prefiro sugeri-lo como o livro pra você ler. Não deixe de lê-lo, pois será um prazer, uma fonte para profundas reflexões...
Vou colocar um pequeno trecho:

"o mal é uma palavra que usamos para descrever a ausência de Deus,assim como usamos a palavra escuridão para descrever a ausência de Luz, ou morte para descrever a ausência de Vida. Tanto o mal quanto a escuridão só podem ser entendidos em relação à Luz e ao Bem. Eles não têm existência real. Eu sou a Luz e eu sou o Bem. Sou Amor e não há escuridão em mim. A Luz e o Bem existem realmente . Assim, afastar-se de mim irá mergulhar você na escuridão. Declarar independência resultará no mal, porque, separado de mim, você só pode contar consigo mesmo. Isso é morte, porque você se separou de mim, que sou a Vida."

Não há o que temer, Deus está conosco! É um Deus de amor que dá a Sua vida por nós, que leva todas as nossas dores e lágrimas ao se entregar em sacrifício. Não haverá morte,pois Jesus é a Vida,também não haverá luto, pois Ele ressuscitou e está vivo em nosso meio. O próprio Espírito de Deus nos dá vida. É o Espírito Santo que renova a face da terra, que nos faz nascer de novo e destrói o que é antigo e realiza em nós obra nova.
Você irá se deparar com um Deus vivo, como um pai que ama os seus filhos,a sua criação...
O Senhor deseja que sejamos uma nova humanidade, plena e realizada à imagem e semelhança de Deus, o Criador. A humanidade precisa estar na intimidade com Deus e a partir de então os homens têm uma comunhão entre si. Uma comunidade fraterna que recebe de Deus o Espírito Santo que é a vida. Uma comunidade em que todos os homens pertencem a Deus definitivamente e com Ele reinará.
Lu Fernandes xoxooxoxoxo